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Centro Histórico de Guimarães é para fechar ao trânsito

O concurso para as obras que permitirão encerrar o trânsito no Centro Histórico, Rua de Santo António, Toural nascente e Alameda de São Dâmaso nascente vai ser lançado após a conclusão do projeto que está em curso na Divisão do Centro Histórico. Este foi um anúncio feito por Domingos Bragança, Presidente da Câmara Municipal de Guimarães, durante a Reunião do Executivo que teve lugar esta quinta-feira, 15 de setembro.

 
Centro Histórico Guimarães

Como resultado das responsabilidades que decorrem da escolha de Guimarães como cidade-piloto da “Missão Cidades” da União Europeia, cujo objetivo é atingir a Neutralidade Climática na Europa em 2050, e de forma a apoiar de forma significativa o florescimento do comércio local, Domingos Bragança decidiu levar avante o projeto que vai permitir encerrar o trânsito no Centro Histórico de Guimarães, salvaguardas as necessidades de acesso a veículos de emergência, cargas e descargas e apoio a moradores. Esta medida tinha sido já equacionada anteriormente, tendo sido adiada em virtude da pandemia de Covid-19, e espera-se que possa vir a ser implementada no final de 2023, se tudo correr sem percalços.

 
 

“Vamos proceder ao fechamento do trânsito em todo o Centro Histórico e igualmente na Rua de Santo António, Toural nascente e Alameda de São Dâmaso nascente. Para tal, vamos nivelar a cota das ruas pela cota dos passeios existentes e colocaremos um conjunto de mobiliário urbano, que incluirá também mobiliário infantil. Desta forma, criaremos uma zona pedonal, onde só passarão veículos prioritários, que permitirá dinamizar o comércio da zona central da cidade, ao mesmo tempo contribuindo para a redução de gases de efeito estufa na zona classificada como Património Cultural da Humanidade”, disse o Edil.

O Presidente da Câmara vê nesta medida dois grandes méritos: contribuição para um ambiente menos poluído, quer a nível de emissões para a atmosfera quer a nível de ruído, e dinamização do comércio local, promovendo a circulação de pessoas numa área que é servida pelo Parque de Estacionamento de Camões, cuja construção teve como objetivo chegar a esta decisão. “Em todas as cidades onde esta medida foi tomada, deu-se uma grande dinamização do espaço público, com vantagens óbvias para o comércio. Guimarães não será exceção”, concluiu.

 
 

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