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Instituto Confúcio da UMinho apresenta exposição “Chapas Sínicas”

O Instituto Confúcio da Universidade do Minho (ICUM) e os Serviços de Documentação e Bibliotecas promovem a exposição “Chapas Sínicas” até 31 de maio na Biblioteca Geral do campus de Gualtar, em Braga, e de 6 a 30 de junho na Biblioteca Geral do campus de Azurém, em Guimarães. A iniciativa tem entrada livre e o apoio do Arquivo Nacional da Torre do Tombo.

 

As “Chapas Sínicas” são 3600 registos oficiais de Macau durante a Dinastia Qing (1693-1886) e estão registadas na Memória do Mundo da UNESCO desde 2017, sob proposta dos arquivos da Torre do Tombo e de Macau. Esta exposição foca dois séculos de ligações harmoniosas entre chineses e portugueses, como a correspondência diplomática contra a pirataria no delta do rio das Pérolas, e o papel de Macau na interação Oriente-Ocidente. As “Chapas Sínicas” devem o nome ao carimbo usado na correspondência e incluem mais de 1500 ofícios em chinês, cinco livros traduzidos para português das cartas do Leal Senado de Macau e quatro volumes de documentos diversos.

 
 

Concurso, conferência e concerto

Entretanto, o ICUM organizou há dias a final online da “2ª Competição dos Tons”, com vinte alunos de Chinês de dez escolas de Braga, Porto, Famalicão e Lousada, apurados em eliminatórias nos últimos meses. As provas incidiram na reprodução do som de certas vogais chinesas, além da leitura de uma sílaba, caratere ou palavra e de uma frase em chinês, tendo em conta a pronúncia e tom. Os prémios incluíram material didático de língua chinesa como um dicionário ilustrado e um livro. A iniciativa visou estimular aptidões e o interesse dos alunos para a língua e a cultura chinesas.

 
 

O ICUM promoveu ainda no Museu Nogueira da Silva, em Braga, a conferência “A laca chinesa e a presença portuguesa na Ásia nos séculos XVI e XVII”, com Ulrike Körber, do Instituto de História da Arte. Naquele espaço houve também um concerto de música tradicional chinesa, apresentado por Wang Weiping (pipa, percussão, voz), François Picard (flauta de bambu, harmónica) e David Badagnani (harmónica, charamela, flauta dupla, percussão). Foi interpretada uma coleção de partituras chinesas publicada em 1770, recentemente redescoberta, que se destaca pela variedade de estilos e por ter carateres chineses a representar as notas musicais.

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