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Manuela Martins, Professora da UMinho na Academia Portuguesa da História

Manuela Martins, professora catedrática do Instituto de Ciências Sociais da Universidade do Minho, entrou para a Academia Portuguesa da História (APH), como académica de mérito, em reconhecimento do seu trabalho sobre o património de Braga. A cerimónia decorreu na sede da APH, em Lisboa. Esta entidade tem perto de 500 membros, incluindo também da UMinho os professores José Viriato Capela (académico de número), Marta Lobo (académica correspondente) e Franquelim Neiva Soares (académico aposentado).

 
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A entrada de Manuela Martins resultou de uma proposta entre pares, que reconhece o seu trabalho no estudo arqueológico da cidade romana de Bracara Augusta e na valorização do património histórico e cultural de Braga. “Estou feliz por distinguirem o meu percurso de quatro décadas de investigação e espero continuar a contribuir para a qualidade da arqueologia e da historiografia em Portugal”, referiu. A APH teve as suas origens em 1720, é considerada uma das principais academias científicas nacionais e é presidida pela historiadora Manuela Mendonça.

 
 

Nota biográfica

Maria Manuela dos Reis Martins nasceu em Silves, distrito de Faro. Licenciou-se em História pela Universidade de Lisboa e doutorou-se em Pré-História e História Antiga pela UMinho. Nesta academia coordena a Unidade de Arqueologia, investiga no Laboratório de Paisagens, Património e Território​ (Lab2PT) e é professora catedrática do Departamento de História, tendo sido também vice-reitora para a Cultura e Sociedade, membro do Conselho Cultural e dirigido quatro centros de investigação (CCHS, NARQ, CITCEM, Lab2PT).

 
 

Lecionou em universidades europeias e brasileiras, recebeu várias bolsas e prémios e integrou júris da Fundação para a Ciência e Tecnologia, do Conselho de Reitores, da Fundação Gulbenkian, da Direção-Geral do Património Cultural e da Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior. Prestou serviços no âmbito do estudo, valorização e comunicação do património e foi diretora científica para o Salvamento de Bracara Augusta, liderando uma centena de intervenções arqueológicas. O seu currículo inclui cerca de 200 publicações científicas, 100 conferências proferidas e a coordenação de 40 eventos internacionais e de 15 projetos cofinanciados, 10 deles europeus.

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