Póvoa de Lanhoso assinala Dia Municipal para a Igualdade através de formação em Língua Gestual Portuguesa
De modo a assinalar o Dia Municipal para a Igualdade (24 de outubro), a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso vai proporcionar às pessoas interessadas a possibilidade de aprenderem, gratuitamente, Língua Gestual Portuguesa.
Trabalhando diariamente para que a Póvoa de Lanhoso seja um território em que os valores da igualdade, equidade e inclusão sejam uma realidade, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso vai proporcionar uma formação de Língua Gestual Portuguesa, direcionada sobretudo para profissionais com funções de atendimento ao público ou de apoio social, de forma a capacitar estas pessoas para a comunicação com a comunidade surda.
A frequência da formação é gratuita, porém, carece de inscrição obrigatória através de envio de email para sigo@mun-planhoso.pt até 31 de outubro de 2022. Trata-se de uma formação que conta com o apoio do INR – Instituto Nacional para a Reabilitação.
Através desta ação, com a duração de 30 horas, divididas por várias sessões, pretende-se disponibilizar conteúdos pedagógicos que permitam capacitar as pessoas na expressão e compreensão do alfabeto dactilológico, bem como conhecer e desenvolver estratégias que possibilitem pedidos de clarificação das mensagens no decurso da comunicação em LGP; disponibilizar conteúdos pedagógicos que permitam capacitar na expressão e compreensão dos numerais em LGP; disponibilizar conteúdos pedagógicos que aceder às formas mais comuns de saudações e cumprimentos em LGP; disponibilizar conteúdos pedagógicos que permitam, quando em presença de um/a interlocutor/a e numa lógica interativa, proceder à sua apresentação pessoal – recorrendo a noções de dactilologia e a numerais – e, em simultâneo, inquirir o outro sobre os seus dados de apresentação pessoal e ainda sendo abordados os graus de parentesco possíveis, contemplando-se exercícios de compreensão e expressão de características, descritivos e informações sobre pessoas de família em LGP.
A LGP é uma língua visual-motora, cuja produção se processa através dos gestos e das expressões facial e corporal, e cuja perceção se realiza através da visão. Esta língua é utilizada por pessoas surdas portuguesas na sua comunicação, sendo uma marca importante da sua identidade. É o elemento mais unificador na comunidade surda, enquanto meio de transmissão de valores e da herança cultural das pessoas surdas.