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PS vai fixar preços mínimos pagos ao produtor agrícola

“Portugal necessita de um novo ciclo de política agrícola, com medidas adequadas a cada realidade regional e territorial, com apoios simplificados, mais previsíveis e estáveis, que promova a instalação de jovens, a ocupação e repovoamento do território, que contribua para a coesão nacional e para a soberania alimentar” referiu José Luís Carneiro.

 

O cabeça de lista do PS pelo círculo eleitoral de Braga afirmou que na próxima legislatura pretendem “fixar preços mínimos pagos ao produtor, para garantir um valor compatível e justo face aos custos de produção”.

 
 

A atração dos jovens para a agricultura é também uma preocupação socialista “precisamos garantir uma renovação geracional dos agricultores, esta deve ser condição primeira para a manutenção a termo do sector agrícola e de povoamento nos territórios do interior”. Neste sentido, explicou as propostas do PS, “vamos reforçar a dotação dos apoios aos Jovens Agricultores, aumentando o prémio à primeira instalação, o apoio a fundo perdido ao investimento e o apoio ao crédito institucional para financiar a parte não subvencionada e, ainda, fomentar atividades de densificação e renovação do modelo empresarial, recorrendo a iniciativas de maior intensidade tecnológica, programas de empreendedorismo de base rural e de criação de startups agrícolas.”

Não esquecendo os que atualmente trabalham no setor agrícola, reforçou que os apoios à pequena e média agricultura, com a implementação das medidas asseguradas no âmbito da PEPAC serão também reforçados.

 
 

Palmira Maciel referiu ainda a importância da agricultura para combater as alterações climáticas, reafirmar a liderança na redução de emissões e proteger o património natural e a biodiversidade. “Portugal tem de promover um diálogo ativo com os produtores – agricultores, silvicultores e apicultores – compreendendo a importância e o papel crescente da agricultura e florestas, enquanto setores de futuro, inovação autonomia e investimento, sobretudo, no mundo rural e em territórios de baixa densidade”. Neste contexto, o Partido Socialista pretende valorizar a agricultura e os agricultores, sobretudo em modo biológico, com uso eficiente do solo e da água, de baixas emissões, de proximidade e pequena escala, não só familiar, para incentivar práticas que regenerem a natureza e promovam a criação de circuitos curtos de distribuição alimentar. “Esta realidade pode estimular mercados e a economia local e regional, promovendo o comércio local, o que pode criar novos mecanismos de justa redistribuição de riqueza” referiu José Luís Carneiro e acrescentou “Um setor agroflorestal dinâmico e adaptado aos desafios atuais pode contribuir para o desenvolvimento de um país socialmente inclusivo, ambientalmente sustentável e economicamente competitivo e inovador, diminuindo as assimetrias territoriais. Evoluir para uma agricultura mais bem adaptada às transições climática, ecológica e energética, promotora do sequestro de carbono, exige maior interação com o sistema científico e tecnológico, potenciador de uma gestão adequada da água, da prevenção de incêndios e de uma alimentação saudável e sustentável. O setor agroflorestal é um aliado imprescindível na transição ecológica e deve, por isso, ser envolvido nas políticas públicas necessárias à prossecução desse desígnio”.

Em jeito de conclusão referiu ainda que “fomentar uma agricultura moderna que seja um setor de futuro e desenvolver todo o potencial económico do mar, é o nosso plano de ação para Portugal inteiro”.

 

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