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Embarcação de alta velocidade da Marinha Portuguesa a ser projetada para São Tomé e Príncipe

Embarcação de Alta Velocidade (EAV) “Príncipe” da Marinha Portuguesa, na Foz do Rio Tejo, junto à Base Naval de Lisboa, em Portugal, a 26 de Janeiro de 2024, que terá como primeira missão a capacitação da Guarda Costeira da República Democrática de São Tomé e Príncipe e o garante da segurança marítima no Teatro de Operações daquela zona do Golfo da Guiné.

 
Foto via Forças Armadas Portuguesas
Fotos de detalhe a partir de vídeo SIC “Primeiro Jornal”

Com um padrão de pintura de camuflagem naval geométrica disruptiva de 3 tons (cinza, preto, branco), tem 12,8 metros de comprimento (42 pés), 2,7 metros de boca, sendo propulsionada por 3 motores fora de bordo Yamaha, com 3 tanques de combustível (bombordo, avante e estibordo), capaz de uma velocidade máxima na ordem dos 50 nós, equipada com plataforma de navegação e radar GARMIN e com uma autonomia superior a 200 milhas náuticas (370 km). Esta embarcação resulta de um projecto de recuperação e reconversão de uma Embarcação de Alta Velocidade, desenvolvido pela Marinha Portuguesa e pela Autoridade Marítima Nacional, dotando-a de capacidade “offshore” e de autonomia na forma de interceptor marítimo.​

 
 

A EAV “Príncipe” irá operar a partir de Abril de 2024 em permanência na Ilha do Príncipe, com uma guarnição mista de 6 militares Fuzileiros da Marinha Portuguesa e de 4 operacionais da Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe, podendo percorrer a distância de 150 quilómetros que separa o Príncipe de S. Tomé em menos de 2 horas. Estará acompanhada nesta projecção de forças da Marinha Portuguesa pelo NRP Centauro (P1155), lancha de fiscalização da classe do mesmo nome, sob comando do Segundo-Tenente Luís Filipe Silvestre Rodrigues, já a operar em São Tomé e Príncipe (STP) desde 7 de Maio de 2023, também com uma guarnição mista.

As missões a desempenhar por estes dois meios navais e respectivas guarnições da Marinha Portuguesa, no âmbito da Missão de Capacitação da Guarda Costeira de STP, inserida no quadro da Cooperação no Domínio da Defesa entre Portugal e STP, compreendem o combate à pirataria, à pesca ilegal não declarada e não regulamentada, ao narcotráfico e contrabando, na salvaguarda da vida humana no mar e no apoio logístico às populações, nomeadamente à Ilha do Príncipe.

 
 

Artigo publicado em parceria com “Espada & Escudo”

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